segunda-feira, 5 de março de 2012

A trágica História de Antonieta


Antonieta, uma adolescente de 16 anos, de família respeitada na cidade de Esvênia. A pesar de ser uma jovem ela já tinha muitas responsabilidades, às 07: 30h tomava café da manhã, às 08: 30h tinha que ir se arrumar, pois às 10: 00h ela tinha que ir a escola, já que o percurso para a escola era de meia hora de carro, ela teria que sair às 09: 30h em ponto, pois sua escola era fora da cidade.

Na escola ela não fazia muitas amizades, na verdade não tinha ninguém que pudesse confiar de verdade. Às 15: 00h chegava em casa e já tinha que ir se arrumar pra ir à aula de piano, que era às 16: 00h. A aula durava duas horas, quando ela chegava exatamente às 18: 00h, teria que se aprontar pra o jantar, às 19: 30h ela imediatamente ia para o seu quarto estudar os assuntos passados na escola, e nas aulas de piano.

Certo dia Antonieta percebeu que não fazia mais nada na sua vida, a não ser, cumprir aquela agenda imposta por seus pais. Um dia, no intervalo de 18: 30h quando deveria se arruma para o jantar que sempre era às 19: 30h em ponto, ela se arrumou mais rápido e aproveitou o tempo que lhe restou para estudar, já que tinha estudado tudo que deveria neste tempo. Às 19: 00h no jantar, A garota pediu aos seus pais que, por favor, a deixasse sair, seus pais não gostaram muito da idéia, mas pelo motivo que sua filha não saía quase nunca eles deixaram ela sair.

Muito alegre, ela decidiu ir ao parque. No caminho percebeu que tinha alguns homens de preto, que a seguiam e que todas as pessoas que via ela na rua ficavam olhando e comentando, já que a família dela era muita conhecida e ela não tinham o costume de sair. Chegando ao parque, aproximou-se dela um garoto que se chamava Ben e que se apresentou e em seguida apresentou o seu melhor amigo, que estava conversando com alguns colegas em outro banco do parque. Depois de muita conversa Bem a convidou para andar na roda gigante, ela aceitou e foram.

- Foi muito bom! Nós conversamos muito, eu contei muito sobre mim e ele me contou muitas coisas sobre ele, disse que é de família simples e contou a mim todas as dificuldades e todas as conquistas que ele tinha vivido. Disse ela.

Quando estavam prestes a saírem do parque, Ben percebeu que estava sem dinheiro pra pagar. Nisso ocorreu, então, um pequeno tumulto porque o rapaz que tomava conta do parque pensou que Ben não iria pagar a conta, mas ele estava enganado, porque Ben chamou seu amigo, aquele que ele apresentou a Antonieta anteriormente. Seu amigo veio, mas no tempo dele chegar, o rapaz que toma conta do parque ficou reclamando muito com Ben, porque pensava que ele não iria pagar. Os homens de preto que seguiam Antonieta se aproximou, e quando o amigo de Ben chegou, já percebeu que o problema era dinheiro e já foi botando a mão no bolso, no meio da discussão um homem de preto, segurança de Antonieta, puxou uma arma e no clima do momento atirou no amigo de Ben que caiu no chão já agonizando. Depois disso era gente correndo de um lado pra o outro, foi quando os seguranças pegaram Antonieta colocaram em um carro e foram depressa pra casa, infelizmente o melhor amigo de Ben veio a falecer.

Depois do acontecido os pais de Antonieta disseram que tinha colocado os homens de preto, ou melhor, os seguranças para o seu próprio bem e eles disseram também que decidiram não dizer nada a ela. Depois de tudo isso Antonieta nunca mais saio de casa e também nunca mais voltou a ver o Ben, ela ficou muito abatida e arrasada. A única imagem que vinha na sua cabeça era a do Ben no chão abraçado com seu amigo e com a camisa cheia de sangue.

Era uma vez uma menina que tinha tudo, e ao mesmo tempo não tinha nada.


AUTOR: Arivaldo Martins da Silva

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