Joseph Ratzinger nasceu no dia 16 de abril de 1927
em Marktl am inn,
uma pequena vila na Baviera, às margens do rio Inn, na Alemanha,
filho de Joseph, um comissário de polícia (Gendarmeriekommissar) do Reich, um oficial da
polícia rural oriundo da Baixa Baviera e adepto de uma corrente
bávaro-austríaca de orientação católica. Seu pai, era de religiosidade profunda
e um decidido adversário do regime nacional-socialista, as suas ideias
políticas firmes chegaram a trazer sérios perigos para a própria família. Em
1941, um dos primos de Ratzinger, um menino de catorze anos de idade com Síndrome de Down, foi morto pelo regime Nazi em
sua campanha eugênica.
A mãe de Joseph Ratzinger, sra. Maria Ratzinger, era
de procedência tirolesa
e, portanto, austríaca. Conhecida por ser boa cozinheira, trabalhou em pequenos hoteis; faleceu em 1963. O casamento ocorreu
em 1920,
os filhos Maria e Georg nasceram em 1921 e 1924 ,
Joseph nasceu num Sábado de Aleluia e foi batizado no dia
seguinte, domingo da Pascoa. A família não era pobre no sentido literal do termo,
mas os pais tiveram de fazer muitas renúncias para que os filhos pudessem
estudar. Em 1928
a família mudou-se para Tittmoning, na época um lugarejo de cinco mil habitantes, às
margens do rio Salzach na fronteira austríaca.
Em 1932 a família mudara-se novamente, agora para Aschau, de novo
às margens do Inn, um povoado próspero -já que em Tittmoning Ratzinger-pai
havia se mostrado demasiado contrário aos nazistas. Aqueles assumiram o poder
em 30 de janeiro
de 1933
quando Hindenburg nomeou Hitler
chanceler, nos quatro anos em que a família Ratzinger passou em Aschau o novo
regime limitou-se a espionar e a ter sob controle os sacerdotes que se lhe
mostravam hostis, Ratzinger-pai não só não colaborou com o regime como ajudou e
protegeu os sacerdotes que sabia estarem em perigo. Já em 1931 os bispos da Baviera
haviam publicado uma instrução dirigida ao clero em que manifestavam a sua
oposição às ideias nazistas. A oposição entre a Igreja e o Reich estendia-se ao
âmbito escolar: os bispos empreenderam uma dura luta em defesa da escola
confessional católica e pela observância da Concordata.
FONTE: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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